Apresentação
Um dos gestos epistemológicos fundamentais de Sigmund Freud foi o de diluir as fronteiras entre normal e patológico. Freud também esteve à frente de seu tempo ao antecipar a contemporaneidade, enfraquecendo as fronteiras entre “sujeito” e “objeto”. Por outro lado, em seu ensaio “O mal-estar na cultura” (1930), deixa claro que não faz distinção entre os termos “cultura” e “civilização”, uma vez que seria por meio da apropriação da Kultur (conjunto de produções humanas, tanto sociais quanto culturais) que o sujeito realiza a sua Bildung (formação pessoal).
Se à época de Freud esse exercício cotidiano constitutivo da subjetividade resulta de um autodomínio que forma a interioridade, do que seria ele fruto nesta contemporaneidade extemporânea? É neste percurso investigativo que este seminário está inserido, ao tratarmos a cultura contemporânea como um “lugar psíquico de constituição de subjetividade”.
I. Subjetividade e Contemporaneidade:
O Bovarismo entre o Moderno e o Pós-moderno
- O Bovarismo como “efeito de ilusão”
- O Bovarismo na Modernidade
- O Bovarismo na Pós-modernidade
Bibliografia
Neste primeiro módulo estaremos trabalhando com os seguintes autores: Giorgio Agamben, Eugène Enriquez, Gustave Flaubert, Sigmund Freud, Jacques Lacan, Laurie Laufer, Renata Salecl.
Dias e Horários
Encontros quinzenais, às terças-feiras, das 19h15 às 20h45
Janeiro: 15 e 29 | Fevereiro: 12 e 26 | Março: 12 e 26 | Abril: 9 e 23 | Maio: 7 e 21 | Junho: 4 e 18 | Julho: 2 e 9
Local: Rua Maranhão, 554 – cj. 13. Higienópolis — São Paulo – SP
Público alvo: Aos interessados Ingresso imediato.
Forma de seleção: Contato com a coordenadora
Informações e inscrições: (11) 2691-5885; (11) 98202-3917
Email: gbartucc@uol.com.br